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VALOR MÉDIO DO METRO QUADRADO PARA COMPRA SOBE 10,6% NA CAPITAL

  • 13 de jul. de 2016
  • 2 min de leitura

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O valor médio do metro quadrado para compra em Porto Alegre teve valorização nominal de 10,6% em junho quando comparado com o mesmo período de 2015. No entanto, quando considerado o índice de inflação acumulado do período (IPCA, em 8,82%), o metro quadrado para venda apresentou valorização real de 1,6%. O dado faz parte do índice DMI-VivaReal (Dados do Mercado Imobiliário), divulgado ontem. Na Capital, os bairros com as maiores valorizações foram Jardim do Salso (+38,9%), Rio Branco (+23,0%), Bom Jesus (+18,8%), São Geraldo (+18,0%) e Passo das Pedras (+17,8%).

Entre os mais desvalorizados estão Coronel Aparí- cio Borges (-4,7%), Mário Quintana (-1,7%) e Barão do Cai (-1,2%). Os bairros mais procurados pelos consumidores para compra são Petrópolis, Menino Deus, Santana, Centro Histórico e Partenon. Para alugar, os consumidores buscaram mais imóveis no Centro, Cidade Baixa, Petrópolis, Menino Deus e Partenon. Já o preço médio do metro quadrado para aluguel em Porto Alegre apresentou desvalorização nominal de 1,5% quando comparado com junho de 2015. Considerando a inflação, os valores apresentaram queda real de 12,2%. O IGP-M acumulado no período foi de 12,21%. “Além do aumento da disponibilidade de imóveis para locação, também podemos notar um aumento da oferta do aluguel mais barato, aquele que não ultrapassa mil reais.

Esse cenário, somado à maior flexibilidade de negociação proporcionada pela instabilidade da economia, é o que ajuda a diminuir o valor médio do metro quadrado para aluguel”, comenta Lucas Vargas, CEO do VivaReal. O índice também acompanha a demanda por aluguel e compra em Porto Alegre. Em março, a demanda por imóveis para compra voltou a superar a por aluguel e continuou crescendo no segundo trimestre.

A busca por compra fechou o mês de junho em 59%, contra 41% de procura por locação. “Historicamente, a busca por imó- veis para compra sempre foi maior do que a para aluguel. A tendência é que a demanda continue mais equilibrada no resto do ano. No entanto, a diferença entre a procura por locação e compra deve permanecer mais próxima”, completa Vargas.


FONTE: JORNAL DO COMÉRCIO – ECONOMIA PAG.13 – 13/07/16

 
 
 

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